quinta-feira, 31 de março de 2011

Sobre a luz do amor...

Jesus disse: “Meu amor é mais forte.” A luz do Amor dissipa as trevas da culpa nos mantém firmes. Faz com que aceitemos o Amor de Deus por nós, nos mostra nosso amor por nós mesmos e nos obriga a procurar o amor do próximo. Mesmo com medo da rejeição, dos olhares severos, da dureza do coração de alguns – faz com que jamais desistamos de procurar o Amor. Não estamos sós. O mundo se transforma, e nós somos parte desta transformação. Os anjos nos guiam e nos protegem. Apesar de todas as injustiças, apesar de coisas que não merecemos acontecerem conosco, apesar de nos sentirmos incapazes de mudar o que está errado na gente e no mundo, o Amor ainda é mais forte, e nos ajudará a crescer. E só então seremos capazes de entender estrelas, anjos e milagres. Uma ótima reflexão num momento muito especial!

quarta-feira, 9 de março de 2011

Diz o mestre...

Diz o mestre:

A palavra é poder. As palavras transformam o mundo e o homem.

Todos nós já escutamos dizer: “não se deve falar das coisas boas que nos acontecem, pois a inveja alheia destruirá nossa alegria”.

Nada disso. Os vencedores falam com orgulho dos milagres de suas vidas.

Se você coloca energia positiva no ar, ela atrai mais energia positiva – e alegra aqueles que realmente lhe querem bem.

Quanto aos invejosos, aos derrotados – estes só poderão lhe causar algum dano se você lhes der este poder.

Não tema. Fale das coisas boas da sua vida para todos que quiserem ouvir. A alma do mundo precisa muito de sua alegria.

Cuidado...


Tudo está escrito nos ruídos. O passado, o presente e o futuro do homem. Um homem que não sabe ouvir, não pode escutar os conselhos que a vida nos dá a cada instante. Só quem escuta o ruído do presente, pode tomar a decisão certa.

Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras.

Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação.

Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos.

Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.

Cuidado com seu caráter: ele controla seu Destino.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Fugir não é o melhor caminho...

Como é fácil ser difícil. Basta ficar longe dos outros e, desta maneira, não vamos sofrer nunca.
Não vamos correr os riscos do amor, das decepções, dos sonhos frustrados.
Como é fácil ser difícil. Não precisamos nos preocupar com telefonemas que precisam ser dados, com pessoas que pedem nossa ajuda, com a caridade que é necessário fazer.
Como é fácil ser difícil. Basta fingir que estamos numa torre de marfim, que jamais derramamos uma lágrima.
Basta passar o resto de nossa existência representando um papel.
Como é fácil ser difícil. Basta abrir mão do que existe de melhor na vida.

A trilha...


Um dia, um bezerro precisou atravessar uma floresta virgem para voltar a seu pasto. Sendo animal irracional, abriu uma trilha tortuosa, cheia de curvas, subindo e descendo colinas.

No dia seguinte, um cão que passava por ali, usou essa mesma trilha para atravessar a floresta. Depois foi a vez de um carneiro, líder de um rebanho, que vendo o espaço já aberto, fez seus companheiros seguirem por ali.

Mais tarde, os homens começaram a usar esse caminho: entravam e saíam, viravam à direita, à esquerda, abaixavam-se desviavam-se de obstáculos, reclamando e praguejando – com toda razão.

Mas não faziam nada para criar uma nova alternativa.

Depois de tanto uso, a trilha acabou virando uma estradinha onde os pobres animais se cansavam sob cargas pesadas, sendo obrigados a percorrer em três horas uma distância que poderia ser vencida em 30 minutos, caso não seguissem o caminho aberto por um bezerro.

Muitos anos se passaram e a estradinha tornou-se a rua principal de um vilarejo, e posteriormente a avenida principal de uma cidade. Todos reclamavam do trânsito, porque o trajeto era o pior possível.

Enquanto isso, a velha e sábia floresta ria, ao ver que os homens tem a tendência de seguir como cegos o caminho que já está aberto, sem nunca se perguntarem se aquela é a melhor escolha.

O pato e a gata...

- Como o senhor entrou na vida espiritual? – perguntou um dos discípulos ao mestre sufi Shams Tabrizi.

- Minha mãe dizia que eu não era bastante louco para ser internado num hospício, nem bastante santo para entrar num mosteiro – respondeu Tabrizi. – Então resolvi me dedicar ao sufismo, onde aprendemos através da meditação livre.

- E como explicou isso a sua mãe?

- Com a seguinte fábula: alguém colocou um patinho para que uma gata tomasse conta. Ele seguia sua mãe adotiva por toda parte – até que, um dia, os dois foram parar diante de um lago. Imediatamente, o patinho entrou na água, enquanto a gata gritava da margem: “Saia daí! Você vai morrer afogado!” E o patinho respondeu: “não, mamãe, descobri o que me faz bem, e sei que estou no meu ambiente. Vou continuar aqui, mesmo que a senhora não saiba o que significa um lago.”

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Liberdade de Escolha...

Carlos Castañeda diz: “o grande poder do ser humano está na sua capacidade de tomar decisões”. Cada decisão que tomamos nos permite modificar o futuro e o passado.

Escolher, porém, significa comprometer-se. Quando alguém faz uma escolha, deve lembrar-se que o caminho a ser percorrido vai ser muito diferente do caminho imaginado.

Escolher significa: “bem, eu sei onde quero chegar”. A partir daí, é preciso estar atento ao mundo, porque uma decisão deflagra uma série de eventos inesperados.

Comprometa-se com a sua decisão – seja ela no campo afetivo, profissional ou espiritual; tudo que sua decisão precisa é sua vontade de seguir adiante. De resto, ela mesma lhe tomará pelas mãos, e lhe mostrará o melhor caminho.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

A certeza, a escolha e a dúvida...

Buda estava reunido com seus discípulos certa manhã, quando um homem se aproximou:

- Existe Deus?- perguntou.
- Existe – respondeu Buda.
Depois do almoço aproximou-se outro homem.
- Existe Deus? – quis saber.
- Não, não existe – disse Buda.
No final da tarde, um terceiro homem fez a mesma pergunta:
- Existe Deus?
- Você terá que decidir – respondeu Buda.
Assim que o homem foi embora, um discípulo comentou revoltado:
- Mestre, que absurdo! Como o Senhor dá respostas diferentes para a mesma pergunta?
- Porque são pessoas diferentes, e cada uma chegará a Deus por seu próprio caminho. O primeiro acreditará em minha palavra. O segundo fará tudo para provar que eu estou errado. E o terceiro só acredita naquilo que é capaz de escolher por si mesmo.

Sobre o Destino...

A história faz parte de um conto de John O’Hara.

Um certo mercador persa pede ao seu servo que vá até o mercado comprar algumas peças de tecidos.

Ao chegar no mercado, o servo vê sua própria Morte fazendo algumas compras numa barraca próxima; apavorado, volta correndo até a casa do mercador. “Tenho que ir embora daqui”, diz, quase chorando.

“Vi minha Morte hoje de manhã, no mercado, e preciso fugir dela. Vou partir ainda hoje para Bokara, minha cidade”.

O mercador aceita o pedido do servo, mas fica desconfiado. Vai, então, até o mercado, encontra a Morte do servo. “Puxa, que susto você deu em meu empregado”, diz ele.

“Ele também me deu um susto”, responde a Morte. “Eu jamais esperava encontrá-lo por aqui – afinal de contas, tenho um encontro marcado com ele em Bokara, amanhã de manhã”.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Deixe de ser quem era, e passe a ser quem você é...

Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final…
Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.
Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos.
Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.

Foi despedida do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?
Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu….
Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó.
Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seus amigos, seus filhos, seus irmãos, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.

Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco.
O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.

As coisas passam, e o melhor a fazer é deixar que elas realmente possam ir embora…

Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem.

Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração… e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.
Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se.
Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.

Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor.
Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais.
Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do “momento ideal”.
Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará!

Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa – nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.
Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.
Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.
Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é.

Esqueça quem você era, e passe a ser quem é.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

A história do Lápis...

O menino olhava a avó escrevendo uma carta. A certa altura, perguntou:

- Você está escrevendo uma história que aconteceu conosco? E por acaso, é uma história sobre mim?

A avó parou a carta, sorriu, e comentou com o neto:
- Estou escrevendo sobre você, é verdade. Entretanto, mais importante do que as palavras é o lápis que estou usando. Gostaria que você fosse como ele, quando crescesse.

O menino olhou para o lápis, intrigado, e não viu nada de especial.
- Mas ele é igual a todos os lápis que vi em minha vida!
- Tudo depende do modo como você olha as coisas. Há cinco qualidades nele que, se você conseguir mantê-las, será sempre uma pessoa em paz com o mundo.

“Primeira qualidade: você pode fazer grandes coisas, mas não deve esquecer nunca que existe uma Mão que guia seus passos. Esta mão nós chamamos de Deus, e Ele deve sempre conduzi-lo em direção à Sua vontade”.

“Segunda qualidade: de vez em quando eu preciso parar o que estou escrevendo, e usar o apontador. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas no final, ele está mais afiado. Portanto, saiba suportar algumas dores, porque elas lhe farão ser uma pessoa melhor”.

“Terceira qualidade: o lápis sempre permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que estava errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos manter no caminho da justiça”.

“Quarta qualidade: o que realmente importa no lápis não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você”.

“Finalmente, a quinta qualidade do lápis: ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida irá deixar traços, e procure ser consciente de cada ação”.

A busca espiritual...

A busca espiritual se divide em três etapas: aceitar o que somos, melhorar o que somos, e buscar a união com Deus. A “prece da reconciliação” nos ajuda a cruzar a primeira etapa.

Vamos até um lugar que consideramos sagrado, e onde podemos ficar sozinhos. Ali, depois de agradecer a Deus, começamos a dizer em voz alta tudo que consideramos como nosso “lado negro”. A medida em que progredimos, verificamos que – ao contrário do que pensávamos – a coragem de olhar nossos defeitos nos dá uma incrível sensação de liberdade.
Passamos a nos sentir mais puros, mais fortes, mais amados.

Oramos desta maneira sempre que necessário. Mas é preciso lembrar as palavras de São Bernardo de Clairvaux: “é bom ter consciência de nossas faltas, mas isto não deve ser uma preocupação constante – ou mergulharemos de novo no desespero
”.
Fonte: Blog Paulo Coelho

A carpa japonesa...

A carpa japonesa (koi) tem a capacidade natural de crescer de acordo com o tamanho do seu ambiente. Assim, num pequeno tanque, ela geralmente não passa de cinco ou sete centímetros – mas pode atingir três vezes este tamanho, se colocada num lago.

Da mesma maneira, as pessoas têm a tendência de crescer de acordo com o ambiente que as cerca. Só que, neste caso, não estamos falando de características físicas, mas de desenvolvimento emocional, espiritual, e intelectual.

Enquanto a carpa é obrigada, para seu próprio bem, a aceitar os limites do seu mundo, nós estamos livres para estabelecer as fronteiras de nossos sonhos. Se somos um peixe maior do que o tanque em que fomos criados, ao invés de nos adaptarmos a ele, devíamos buscar o oceano – mesmo que a adaptação inicial seja desconfortável e dolorosa.